Antonio Miranda na Chácara Irecê
(Cocalzinho, Goiás) e a coleção de
garrafas de cachaça (que ele não bebe...)
SEM CENSURA
Poema de Antonio Miranda
Invadiram os meus pensamentos
(castraram meus sonhos, ideais)
e picharam as minhas lembranças
que restaram pálidas
envergonhadas:
os meus excessos minguaram,
os atrevimentos
tornaram-se arrependimentos.
Só mesmo reinventando
minha infância,
só para mim,
secreta,
sem censura.
São Paulo, 30.04.2010
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